Noite fria, gélida, escura, dia de tempestade, e de nevoeiro, as ruas numa total solidão. Não se ouviam barulhos, apenas se ouvia a força das árvores e os seus troncos a estalar.
A rua estava totalmente deserta, ao pensarmos que estava tudo deserto enganamo-nos por completo, pois avia mais gente na rua doque o que se podia imaginar...
Pessoas muito esquisitas, esquisitas de verdade, agora ficas tu a pensar "esquisitas como? " esquisitas de uma maneira esquisita... lol
Andavam muito devagar, muito suavemente, sem fazer qualquer ruído, tinham uma forma muito estranha de comunicarem uns com os outros, que só eles o podiam fazer dessa maneira, só eles entendiam essa forma de comunicar. Andavam acompanhados por alguns objetos um pouco fora do comum.. Faziam-se acompanhar por uns grandes e afiados machados, andavam pela rua a vaguear sem destino algum...Olhavam para mim como se me focem comer viva, sem dó nem piedade... Eles destingiam-se pelo cheiro, um cheiro muito forte e muito esquisito, quer dizer não era bem esquisito, para quem conhece este cheiro percebe bem, uma cheiro a Sangue fresco, um cheiro que me subia pelo nariz, e eu com vontade de o devorar, mas para quê devorar pessoas já mortas? Qual a intenção? E qual seria o sabor dessas pessoas depois de elas terem devorado outras? Um sabor horrível acho eu, mas posso pensar positivo assim devorava duas pessoas de uma só vez...
Quem estivesse lá naquela rua teria que ser exatamente como eles, ou então seria devorada também como os outro todos, e ia ser uma morte muito dolorosa e sofrida...como tinha visto uns minutos antes, foram uns minutos passados muito rápido, apenas se via sangue, e mais sangue, um sangue muito atrativo que pedia para ser bebido, mas eu não podia fazer nada, embora me atrai-se, me satisfaze-se, mas de facto não podia, já estava tudo perdido, já tinha desaparecido, ou estava da mesma forma que eles...
Eu estava a ver essa invasão e todo o sofrimento lá no alto de uma torre que existia num cemitério, um cemitério escuro, as almas a vaguearem sem destino, as velas estavam totalmente apagadas, sem qualquer cera possível.
Estava tudo a acontecer mesmo á minha frente, será que era uma invasão de almas penadas? De assombrações? De zombies? Ou de mortos-vivos? Era noite de lua cheia? Será que a cidade tinha desaparecido? A verdadeira população eram estas criaturas? Ou estavam apenas lá de passagem?
Não tinha explicação para tal coisa, não havia apenas uma unica razão e sim várias, queriam a sua própria liberdade? Talvez...
Eu apenas sabia que não era a unica criatura estranha e perigosa no mundo, capaz de causar sofrimento, dor, angustia, e tristeza...